![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE-uE6qZN_h4q4R6gHqekkAvXls1PvT-OPqj5KinkjKtLHdfkTq3AKiL-IM9_KeS1aY9_2oOylYai8Xwsm2Dv7QMAsWKXOwkGUp87YG68wkF1zK2WK6rftR53k2_k0SyGbCnOWeEtBdHc/s400/OgAAAJNqDxl_gXz_frokbuT7yTSWo9uONBQMuGAaln_E-KkWNKtQa0C0eTkprNpNHsspH9gnxXTTOJOnoLeGRbgRxzAAm1T1UCNf1XcsO8_Xo0-S1ttMnZj7R_Bf.jpg)
ndas
Há 5 séculos atrás desbravou pelos rios da amazônia o espanhol Francisco de Orellana numa épica viagem relatada pelo Frei Gaspar de Carvajal. Entre os relatos do cronista havia algo sobre deparar-se com um grupo de mulheres guerreiras, falava inclusive do inacreditável combate travado com as mesmas. De antemão foram
chamadas de Amazonas (ao lado), uma analogia à mitologia grega, o que aqueles estrangeiros cresceram ouvindo; o nome deriva do grego “ amadzón” - “a” (não) e “madzós” (seio) –, pois dizem que aquelas sacrificavam sua feminilidade mutilando um dos seios, não apenas para facilitar o manuseio do arco e flecha, mas também para fortalecer a Grande Deusa grega Ártemis, também conhecida como “Diana de Éfeso”.
Quando perguntaram a um índio sobre quem seriam aquelas guerreiras, se era verdade o que haviam visto, o índio as chamou de ICAMIABAS (também existem outros nomes no tupi dados a elas) que significa "mulheres sem maridos". Contava o índio que as belas guerreiras nuas e valentes (com ambos os seios, vale lembrar que as Icamiabas NÃO são as Amazonas) viviam numa aldeia onde apenas o sexo feminino era permitido, até o período da lua cheia, quando faziam uma cerimônia sagrada para a Deusa “ Iacy” , a mãe-lua, no lago “ Iacy-uaruá” , que quer dizer "Espelho da Lua". Para esse ritual sagrado eram convidados os indígenas “Guacaris”, vizinhos e amantes das belas guerreiras, alguns dizem que elas na verdade os capturavam durante as guerras, o que não era bem um convite. Todo o ritual dava origem ao que chamamos de Muiraquitã (próxima lenda) e posteriormente era o que daria continuidade à tribo.
Diz a lenda que o fruto desse encontro amoroso, quando menino ficava sob proteção do pai, sendo enviado à aldeia do mesmo; se menina fosse, seria educada pela mãe segundo as tradições ancestrais das “ Icamiabas”.
As Icamiabas viviam no interior da região do Rio Nhamundá, sozinhas. Ali, eram regidas por suas próprias leis. Durante muitos anos foram procuradas por diversos estudiosos e exploradores, porém nunca foram encontradas. Os pesquisadores e historiadores desmistificam a existência das belas guerreiras se utilizando de vários argumentos, apesar disso, a beleza do mito é interpretada, recontada e homenageada até hoje, mesmo 5 séculos depois do suposto encontro.
Aqui no grupo tentamos representar as lendárias com toda a garra, raça e charme possíveis para homenagear chegando o mais próximo possível de toda a formosura daquelas que combatiam os homens sem o temor proveniente da hierarquia entre homens e mulheres dos tempos atuais.
Fontes (copiado e adaptado de): Flickr e Aventur